Home         >  Velho Testamento  >  Livro de Jeremias  >  Capítulo 4 
Jeremias - Capítulo 4

  < anterior         próximo >

Capítulos
01 02 03 04 05
06 07 08 09 10
11 12 13 14 15
16 17 18 19 20
21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
31 32 33 34 35
36 37 38 39 40
41 42 43 44 45
46 47 48 49 50
51 52      

 

1 Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; se removeres as tuas abominações de diante de mim, não mais andarás vagueando;

2 Se jurares pela vida do SENHOR, em verdade, em juízo e em justiça, então, nele serão benditas as nações e nele se glorificarão.

3 Porque assim diz o SENHOR aos homens de Judá e Jerusalém: Lavrai para vós outros campo novo e não semeeis entre espinhos.

4 Circuncidai-vos para o SENHOR, circuncidai o vosso coração, ó homens de Judá e moradores de Jerusalém, para que o meu furor não saia como fogo e arda, e não haja quem o apague, por causa da malícia das vossas obras.

5 Anunciai em Judá, fazei ouvir em Jerusalém e dizei: Tocai a trombeta na terra! Gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas!

6 Arvorai a bandeira rumo a Sião, fugi e não vos detenhais; porque eu faço vir do Norte um mal, uma grande destruição.

7 Já um leão subiu da sua ramada, um destruidor das nações; ele já partiu, já deixou o seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém as habite.

8 Cingi-vos, pois, de cilício, lamentai e uivai; porque a ira ardente do SENHOR não se desviou de nós.

9 Sucederá naquele dia, diz o SENHOR, que o rei e os príncipes perderão a coragem, os sacerdotes ficarão pasmados, e os profetas, estupefatos.

10 Então, disse eu: Ah! SENHOR Deus! Verdadeiramente, enganaste a este povo e a Jerusalém, dizendo: Tereis paz; e eis que a espada lhe penetra até à alma.

11 Naquele tempo, se dirá a este povo e a Jerusalém: Vento abrasador dos altos desnudos do ermo assopra diretamente à filha do meu povo, não para padejar nem para alimpar.

12 Vento mais forte do que este virá ainda de minha parte, e, então, também eu pronunciarei a sentença contra eles.

13 Eis aí que sobe o destruidor como nuvens; os seus carros, como tempestade; os seus cavalos são mais ligeiros do que as águias. Ai de nós! Estamos arruinados!

14 Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva! Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?

15 Uma voz se faz ouvir desde Dã e anuncia a calamidade desde a região montanhosa de Efraim!

16 Proclamai isto às nações, fazei-o ouvir contra Jerusalém: De uma terra longínqua vêm sitiadores e levantam a voz contra as cidades de Judá.

17 Como os guardas de um campo, eles cercam Jerusalém, porque ela se rebelou contra mim, diz o SENHOR.

18 O teu proceder e as tuas obras fizeram vir sobre ti estas coisas; a tua calamidade, que é amarga, atinge até o próprio coração.

19 Ah! Meu coração! Meu coração! Eu me contorço em dores. Oh! As paredes do meu coração! Meu coração se agita! Não posso calar-me, porque ouves, ó minha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra.

20 Golpe sobre golpe se anuncia, pois a terra toda já está destruída; de súbito, foram destruídas as minhas tendas; num momento, as suas lonas.

21 Até quando terei de ver a bandeira, terei de ouvir a voz da trombeta?

22 Deveras, o meu povo está louco, já não me conhece; são filhos néscios e não inteligentes; são sábios para o mal e não sabem fazer o bem.

23 Olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia; para os céus, e não tinham luz.

24 Olhei para os montes, e eis que tremiam, e todos os outeiros estremeciam.

25 Olhei, e eis que não havia homem nenhum, e todas as aves dos céus haviam fugido.

26 Olhei ainda, e eis que a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derribadas diante do SENHOR, diante do furor da sua ira.

27 Pois assim diz o SENHOR: Toda a terra será assolada; porém não a consumirei de todo.

28 Por isso, a terra pranteará, e os céus acima se enegrecerão; porque falei, resolvi e não me arrependo, nem me retrato.

29 Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros, fogem todas as cidades, entram pelas selvas e sobem pelos penhascos; todas as cidades ficam desamparadas, e já ninguém habita nelas.

30 Agora, pois, ó assolada, por que fazes assim, e te vestes de escarlata, e te adornas com enfeites de ouro, e alargas os olhos com pinturas, se debalde te fazes bela? Os amantes te desprezam e procuram tirar-te a vida.

31 Pois ouço uma voz, como de parturiente, uma angústia como da primípara em suas dores; a voz da filha de Sião, ofegante, que estende as mãos, dizendo: Ai de mim agora! Porque a minha alma desfalece por causa dos assassinos.

 

< anterior        ir para o topo        próximo >

  © 2008 Bíblia Online |  Quem Somos | Contato